quarta-feira, 30 de março de 2011

nossa Única certeza!

Qual é a única certeza da vida? Espero que todos concordem comigo que seja... o final dela!
Nascer, o milagre da vida! A cada dia envelhecer e ficar mais próximo da morte, mas se esse é um fato tão comum e biológico, porque o tratamos com tanto cuidado e medo?
Seria simples pensar exatamente assim, mas é das coisas mais complexas que pode passar na cabeça de alguém, porque o lado de lá é tão desconhecido, que muitos preferem nem imaginar o que pode acontecer, por isso de muitas explicações que sempre tem um fundo religioso, enfim... Acaba tudo ali? Voltamos? Esperamos? Paraíso? Inferno? Ou um outro plano onde mesmo depois da passagem existe um determinado tratamento, o da alma? Quantas perguntas, respostas concretas? Não  encontro nenhuma! O que acredito? O que você acredita?  Não é um jogo de perguntas e respostas, mas acredito que na verdade somos muito egoístas não conseguimos aceitar que aquela pessoa não está mais ali, que ela tinha algo maior a realizar e que nesse momento não iremos mais ve-lá. Que complicado, perder alguém querido trás muitos pensamentos de questionamentos, ver a dor da família e dos amigos, emocionar-se com o momento, e até mesmo a triste imagem de velórios e enterros, por que se despedir ali? É muito simbólico, aquele que está ali não está mais ali! O importante nessa hora é a demonstração dos mais puros sentimentos para aqueles que ficam e vão sofrer sempre com essa lacuna que se abriu em suas vidas. 
É muito difícil falar sobre essa etapa da vida que é cercada de muitas teorias, exemplificando com certa ligação com a arte...
Pense no Egito antigo, todo aquele povo gastava boa parte de sua existência pensando na morte, falo sobre os faraós donos de maravilhosas pirâmides que tinham uma função... Falo dos escravos que trabalhavam em prol da vontade de um faraó que tinha vontade de ter sua casa depois da morte, a arte da época é quase toda voltada para essa finalidade, ornamentar o que seria futuramente um tumulo, ou ilustrar rituais que tinham em algo a ver com o processo após a morte. E isso é tão antigo, mas hoje podemos ver nos cemitérios que esse fato ainda é bem presente (a idéia é totalmente diferente), muitas peças de ornamentação que apresentam pura arte, e estão ali para de alguma forma acalentar o coração daquele que esse mesmo coração saudoso vai lembrar e homenagear aquele que ali esteve de corpo presente pela ultima vez. Mas também pensamos, homenagear também a alma, sempre, com pensamentos e orações!
Acredito que seja um tanto quanto perigoso tratar desse assunto, mas quando fiz o blog sempre pensei em comentar acontecimentos tentando uni-los a arte.
Me sinto triste com esses acontecimentos, realmente não sou evoluída o suficiente para tratá-los como um mero acontecimento biológico. Enfim...


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